Quem nunca se sentiu culpado?

Sentimento de culpa é o sofrimento após reavaliação de um comportamento reprovável por si mesmo. Segundo Freud, é a frustração causada pela distância entre o que não fomos e o que achamos que deveríamos ter sido.

Sabemos que nosso pensamento não distingue a intenção do ato. São, por vezes, considerados equivalentes, fazendo pouquíssima diferença se o ato é real ou não.

A culpa não é necessariamente destrutiva. Em doses homeopáticas pode trazer uma autocrítica moderada, sensata. É a mola propulsora para a verdadeira e duradoura transformação, porém em demasia pode paralisar e maltratar.

Aqui estão algumas características de pessoas que se sentem culpadas:
• Falta-lhes amor próprio e têm baixa autoestima.
• Fazem tudo pelos outros, mas não por si mesmas.
• Têm necessidade constante de agradar as pessoas.
• Sentem-se indignas de aceitar presentes, pois não se acham merecedoras.
• Procuram sempre um responsável por sua falta de sucesso.
• Não conseguem falar não.
• Preocupam-se constante com a opinião alheia, dentre outros.

A culpa pode ser gerada por:
• Superproteção
• Medo
• Abandono
• Solidão
• Raiva
• Rejeição
• Prazer
• Sucesso
• Comparações
• Autopunição
• Conflitos internos, dentre outros.

Caso isso seja uma constante em sua vida, posso assegurar-lhe que você não está sozinho; isso é mais comum do que imaginamos, beirando a “normalidade”.

O que fazer quando a culpa o(a) assola? Aqui vão algumas dicas:
• Saiba viver com emoções e não em função delas. Você pode ser protagonista de sua história, comandando as próprias emoções.
• A autoestima é extremamente importante, um autorrespeito sólido e sentimento de merecimento na medida certa.
• Tire a culpa de seu radar, troque-a por responsabilidade e entenda que, se até agora foi assim, podemos semear outras coisas e colher algo diferente.
• Se Thomas Édison tivesse se preocupado demais com seus erros, não teria chegado à lâmpada elétrica.
• Se tiver de optar por um sentimento ou atitude, opte por recorrer ao sentimento de vitória ao invés de sentimentos derrotistas.

Daniel Modolo 

Gestor de pessoas, professor, músico, analista comportamental, consultor, master coach e  palestrante certificado na ferramenta SOAR™. Possui vasta experiencia em gestão e capacitação de pessoas, tendo treinado mais de 500 gestores de grandes empresas e liderado mais de 500 pessoas. Como bom Líder , possui habilidades em relacionamento interpessoal, empatia, didática, e inteligência relacional em gestão de crises, criando ambientes favoráveis,  colaborativos e produtivos.

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